O resfriamento do maquinário é um dos principais tópicos a serem considerados pelos engenheiros na hora da fabricação de uma máquina ou na indústria. Na composição de um computador, por exemplo, é obrigatório haver um processo de ventilação interna entre as peças, seja por pequenas ventoinhas ou até mesmo por sistemas de resfriamento por água e vapor. Caso não exista ventilação no gabinete, o uso do computador será inviável, além de gerar desgaste dos componentes.
Inúmeras outras máquinas utilizadas no setor industrial requerem métodos resfriamentos - e as demandas se repetem na manufatura aditiva (AM). Dessa forma, existem vários tipos de ventilação usados na impressão 3D, como a ventilação natural e o processo de ventilação mecânica, por exemplo.
No caso das impressoras 3D FDM, por exemplo, utilizar um ventilador de camada ou cooler resulta em produtos de melhor definição. Essa ventilação é determinante no processo de resfriamento do plástico quando aplicado à mesa, solidificando a peça o mais rápido possível e evitando a sua deformação. O resfriamento uniforme e constante é recomendado na impressão com filamentos de Ultrafuse® PLA e Ultrafuse® PP, por exemplo. Assim, é possível obter peças mais definidas e sem empenamento mesmo com overhangs e pontes. Enquanto isso, em outros materiais a ventilação forçada poderá prejudicar o produto final, como é o caso do Ultrafuse® ABS, que ao resfriar de forma acelerada pode sofrer com o famoso efeito "cracking" ou delaminação de camadas.
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