A descarga eletrostática, conhecida como ESD, é um fenômeno que ocorre quando há a transferência de carga elétrica entre dois objetos quando eles se aproximam ou entram em contato. Para ocorrer uma ESD, é necessário que o objeto acumule carga estática resultante de um fenômeno conhecido como carregamento triboelétrico, transferindo elétrons entre os dois corpos.
Apesar de seu termo físico, a ESD é uma experiência cotidiana para todos nós, como, por exemplo, quando levamos pequenos choques ao andar por um tapete e em seguida encostar em algo metálico. Embora essa descarga seja um fenômeno inofensivo, em indústrias eletrônicas, esse problema pode gerar grandes complicações na produção.
Os efeitos da ESD incluem danos ou destruição de componentes eletrônicos, apagamento ou alteração de memórias magnéticas e ignição de material inflamável. Dessa forma, a maioria dos dispositivos eletrônicos, incluindo smartphones, televisões e notebooks, necessitam de um invólucro à prova de descargas eletrostáticas para evitar possíveis danos e riscos ao usuário.
Para auxiliar no desenvolvimento desses protetores, a indústria de materiais para manufatura aditiva desenvolveu filamentos e resinas que possuem em sua formulação aditivos capazes de repelir a carga eletrostática e possibilitar o desenvolvimento de componentes elétricos mais seguros.
O Ultrafuse® PAHT CF15, por exemplo, é um material dissipador de estática ideal para aplicações sensíveis a ESD. A presença de fibra de carbono melhora a resistência à temperatura, resistência química, estabilidade dimensional e propriedades mecânicas dos componentes impressos. Com os materiais do nosso portfólio é possível estender os benefícios da impressão 3D para aplicações sensíveis a ESD e desenvolver aplicações, como carcaças eletrônicas e cases para baterias.
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fonte: https://www.wevolver.com/article/how-to-scale-manufacturing-with-esd-safe-3d-printing
